A série 8000, lançada oficialmente nesta sexta-feira (18) no Brasil, é o investimento da marca para ser o aparelho top de linha. DINHEIRO testou a versão ES8000 Led de 46 polegadas.
Há cinco anos o mercado dos celulares inteligentes ganhou um aparelho padrão, que viria a impor um modelo para todos os outros fabricantes. O iPhone já ganhou diversas versões, mas segue soberano como objeto de desejo entre os celulares. A Apple conseguiu também pautar o mercado de tablets ao lançar seu iPad, aparelho que tem poucos concorrentes do mesmo nível no mercado.
Os fabricantes de televisores (muitos deles, também de tablets e celulares) assistiram e aprenderam que não dá para ficar parado. Analistas estimam que até 2015 serão vendidos 500 milhões de aparelhos no mundo. Até agora, porém, ninguém conseguiu fazer sua marca prevalecer em termos de tecnologia e design. Não há uma empresa que parece estar na frente da outra nessa disputa.
A série 8000, lançada oficialmente nesta sexta-feira (18/05) no Brasil, é a aposta da Samsung para ser esse aparelho top de linha. O produto reúne toda a tecnologia disponível nesse segmento: controle por voz, por movimentos, efeito em 3D e, claro, conexão com a internet. A DINHEIRO testou a versão ES8000 Led de 46 polegadas, que custa R$ 6.499. Há ainda duas outras versões, a E8000 Plasma e Slim Led ES 7000.
Os fabricantes de televisores (muitos deles, também de tablets e celulares) assistiram e aprenderam que não dá para ficar parado. Analistas estimam que até 2015 serão vendidos 500 milhões de aparelhos no mundo. Até agora, porém, ninguém conseguiu fazer sua marca prevalecer em termos de tecnologia e design. Não há uma empresa que parece estar na frente da outra nessa disputa.
A série 8000, lançada oficialmente nesta sexta-feira (18/05) no Brasil, é a aposta da Samsung para ser esse aparelho top de linha. O produto reúne toda a tecnologia disponível nesse segmento: controle por voz, por movimentos, efeito em 3D e, claro, conexão com a internet. A DINHEIRO testou a versão ES8000 Led de 46 polegadas, que custa R$ 6.499. Há ainda duas outras versões, a E8000 Plasma e Slim Led ES 7000.
DINHEIRO testou a versão ES8000 Led de 46 polegadas
O aparelho é mais uma prova de que a Samsung aprendeu a surpreender no design, com bordas quase invisíveis e sem botões nas laterais ou na parte frontal do aparelho. Se a pilha do controle acabar, é necessário mexer numa alavanca parecida com as de joystick de videogame na traseira do aparelho. A base para apoiar o televisor na bancada é cinza e tem dois pontos de apoio mais próximos das esquinas do aparelho. Com isso, a televisão parece flutuar.
Comando de voz
A tecnologia da televisão responde bem a tudo. Para acionar o comando de voz, batizado pela Samsung de Smart Interaction, basta dizer “olá, tevê!” que surge um menu com as opções. O problema é que alguns comandos não estão otimizados. Para aumentar o volume, é preciso dizer “aumentar volume” e fazer o movimento equivalente a apertar um botão no controle remoto. Pouco prático. O Smart Interaction ajuda naqueles casos de perda do controle remoto atrás do sofá, mas não muito mais do que isso.
Os comandos de voz são uma mão na roda para escrever. A televisão é integrada com as principais redes sociais e o microfone reconhece bem frases simples em português. O lado ruim é que não dá para sair escrevendo em qualquer tela. Alguns aplicativos não estão integrados com esse recurso. Isso é um pouco decepcionante, levando em conta que a Samsung apresentou no seu celular Galaxy S III o S Voice, um assistente que se propõe a fazer tudo por meio de comandos de voz.
O mesmo problema de falta de compatibilidade tem o sensor de movimentos, que age como se fosse o Kinect do Xbox 360. Ele não serve como um controle universal em vários aplicativos, embora responda bem para tarefas simples, como mudar de canal.
Navegando na internet
Para navegar na internet, o jeito é usar o controle remoto ou comprar um teclado compatível com o televisor, que tem três entradas USB. Quem optar pela primeira opção vai sofrer. Escrever usando o cursor do controle, formado por setas e um botão enter, vai exigir paciência do usuário. Felizmente, os aplicativos que trabalham com conteúdo em vídeo, como Netflix e SundayTV, os mais importantes para se ter numa tevê, funcionam bem com os botões do controle remoto sem a necessidade de muita ginástica. O YouTube, por exemplo, já vem com canais temáticos com uma seleção de vídeos divididos em vários temas.
Para o ES8000 virar o iPhone dos televisores, ainda falta uma interface mais intuitiva ou um tutorial. Ele tem inúmeros recursos que podem ser subutilizados por usuários que não estão acostumados a mexer com aparelhos “smart”.
Faltou ao aparelho usar o mesmo rigor do recurso em 3D, que funciona sem restrições. A Samsung optou por usar a tecnologia nos óculos, que levam pilhas pequenas. O peso dos óculos, uma das principais críticas, não chega a incomodar. A tecnologia ativa permite efeitos mais profundos e adaptação aos diversos padrões de efeito tridimensional. É diferente da tecnologia passiva, usada pela concorrente LG, em que os óculos são mais simples, deixando para a tevê o trabalho do 3D. Com a leveza dos óculos da Samsung, a principal vantagem do modelo passivo agora passa a ser o fato de não precisar se preocupar com a bateria.
Evolução
O aparelho ainda não tem uma grande biblioteca de aplicativos, mas isso pode mudar em breve. A empresa sul-coreana promete liberar o SDK (sigla em inglês para kit de desenvolvimento de software) no segundo semestre deste ano ou em 2013 para que desenvolvedores possam trabalhar em programas para o televisor. Trazer essa lógica típica dos computadores, de ter sempre a versão de software mais avançada, chegou a ser destacado no marketing do produto como “Smart Evolution”. Dentro desse argumento de venda, a empresa promete atualizar o firmware (versão do sistema operacional) sempre que preciso.
É bom ter um pouco de ceticismo quanto a essa promessa. A Samsung frustrou boa parte dos usuários quando anunciou que não atualizaria seus celulares Galaxy S para o sistema operacional Android 4.0. Os brasileiros que têm o S II, a versão mais avançada dessa linha disponível, esperaram por mais de seis meses pela atualização, que só foi disponibilizada nesta semana.
De qualquer forma, as possibilidades com o hardware de ponta da ES8000 são imensas. Hoje, é a televisão mais avançada disponível no mercado, mas isso não significa que ela não precise incrementar alguns recursos, como os aplicativos disponíveis. Esse fator pode ser decisivo na disputa do mercado de smart TVs. Os fabricantes deveriam apressar o passo nessa área. Rumores dão conta de que uma empresa que tem uma maçã mordida como logo vai lançar seu televisor inteligente ainda neste ano.
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